Uma critica frequente aos carros modernos é sobre eles serem “cheios de plástico”.
Esse material já é lugar comum nos carros há muitas décadas, carros antigos venerados pelo acabamento como o Chevrolet Opala e o Ford Del Rey também usavam bastante plástico duro no interior.
Mas o plástico evoluiu com o tempo. O painel do carro fica exposto ao sol, o calor faz o material expandir e quando esfria ele retrai. Com o tempo os painéis antigos rachavam devido a essas expansões e contrações. Materiais mais modernos resistem melhor a essas variações e os painéis rachados viraram coisa do passado.
Carros modernos possuem tratamento melhor das chapas, a oxidação virou raridade.
Você se lembra dos testes mais antigos de longa duração da revista Quatro Rodas? Os carros eram desmontados com uma quilometragem mais baixa, começou com 30 mil km e depois foi aumentando. Era bastante comum encontrar ferrugem nos carros na hora do desmonte.
Carros modernos possuem tratamento melhor das chapas, a oxidação virou raridade. Ela pode ocorrer em carros batidos, onde a pintura quebra e a chapa fica exposta. Mas no uso comum sem incidentes graves não é preciso mais se preocupar com a ferrugem.
Até meados dos anos 70 era comum os carros virem de fábrica com pneus diagonais, que foram sucedidos por pneus radiais.
Esse tipo de pneu é o que está em uso até hoje, mas as carcaças estão mais resistentes.
As borrachas modernas possuem maior aderência, desenho mais eficiente no escoamento de água e são melhores até na resistência de rolagem, o que ajuda na economia. Os pneus modernos também duram mais e aguentam mais impactos. Um problema nessa evolução dos pneus é que medidas comuns em carros antigos estão ficando cada vez mais raras. Mas isso é assunto para outra matéria.
Antigamente esse processo poderia incluir puxar o afogador, ou dar algumas bombadas no acelerador.
O procedimento para ligar um carro moderno é simplesmente colocar a chave no contato e dar a partida. Ou apertar o botão de partida em carros com chave presencial. Antigamente esse processo poderia incluir puxar o afogador, ou dar algumas bombadas no acelerador.
Atualmente, é possível descobrir boa parte dos problemas que o carro apresenta usando um simples scanner.
E nem precisa ser na oficina, existem acessórios que podem ser plugados à porta OBD2 do veículo que mostra as informações em seu celular.
A direção hidráulica chegou ao Brasil com o Ford Galaxie, que era o maior carro do nosso mercado e um dos mais luxuosos.
Com o tempo esse item foi chegando a faixas mais baixas do mercado. Hoje a direção hidráulica foi substituída pela assistência elétrica, poucos carros resistem com o sistema hidráulico.
O sistema de som nos carros começou com um rádio caseiro instalado no carro
Por muitas décadas eram apenas rádios captando as ondas, houve uma tentativa da Chrysler de colocar um toca-discos nos carros durante os anos 50 mas sem sucesso. O motorista começou a ter escolha sobre a música com os toca-fitas que usavam cartuchos de oito pistas.
Nos anos 70 vieram os toca-fitas cassete, na década seguinte apareceram os CD-player. Tudo isso dependia do motorista carregar várias mídias no carro, as disqueteiras ajudaram a não ter que ficar trocando o CD a todo momento.